Quais doenças dão direito ao adicional de 25% pelo INSS

Muitas pessoas aposentadas por invalidez convivem com doenças graves ou incapacitantes que afetam a autonomia diária, mas não sabem que podem ter direito a um benefício extra: o adicional de 25% na aposentadoria.

Neste artigo, explicamos quais doenças e condições podem justificar o pedido do benefício, quem tem direito e como fazer o requerimento junto ao INSS, seguindo as regras da legislação previdenciária.

Por que as doenças são o foco para o adicional de 25%?

O adicional de 25% não é concedido apenas pelo diagnóstico da doença, mas pela necessidade de assistência permanente para realizar tarefas básicas do dia a dia.

Em outras palavras, é a incapacidade funcional causada pela doença que determina o direito ao benefício. A seguir, detalhamos os principais grupos de doenças que justificam o pedido do adicional de 25%, com orientações para comprovação junto ao INSS.

Doenças neurodegenerativas que dão direito ao adicional de 25%

As doenças neurodegenerativas atacam o sistema nervoso, afetando movimentos, memória e coordenação, e podem tornar o paciente dependente de ajuda diária para atividades básicas, como se alimentar, se vestir ou se locomover.

Alzheimer

Afeta memória, cognição e independência. Nos estágios avançados, a assistência permanente é necessária, o que pode justificar o adicional de 25%.

Parkinson

Tremores, rigidez muscular e dificuldade motora exigem suporte diário, tornando o benefício uma forma de complementar a aposentadoria.

Esclerose Múltipla

Afeta coordenação, equilíbrio e força, gerando dependência de terceiros para atividades essenciais.

Doenças graves e incapacitantes

Algumas doenças graves comprometem a saúde e limitam significativamente a autonomia do aposentado, criando a necessidade de acompanhamento constante. Estas condições são frequentemente reconhecidas pelo INSS como justificativa para o adicional de 25%:

  • Câncer em estágio avançado: Tratamentos intensivos e efeitos colaterais prejudicam atividades cotidianas.
  • Fibrose pulmonar e insuficiência respiratória grave: Podem exigir acompanhamento contínuo.
  • Insuficiência renal ou cardíaca severa: Quando reduzem a mobilidade e autonomia, a concessão do benefício é indicada.

Para saber mais sobre como doenças relacionadas a acidentes podem gerar benefícios, clique aqui e confira nosso artigo sobre auxílio-acidente.

Doenças ortopédicas e sequelas de acidentes

Lesões ortopédicas graves ou sequelas de acidentes podem comprometer significativamente a mobilidade e a capacidade de realizar atividades básicas. Assim, é possível reconhecer o adicional de 25% pelo INSS como forma de garantir suporte financeiro.

Exemplos:

  • Amputações: Pacientes com dificuldade para se locomover ou realizar tarefas cotidianas.
  • Lesões na coluna ou membros: Redução significativa da mobilidade, justificando o benefício.
  • Sequelas de AVC ou traumas graves: Dificuldades para se alimentar, se vestir ou se locomover.

Se o acidente ocorreu no trabalho, pode haver direito a indenização trabalhista além do adicional de 25%.

Doenças mentais e psicológicas graves

Algumas condições psiquiátricas podem reduzir a autonomia e justificar a necessidade de assistência diária. Mas a limitação funcional precisa ser comprovada por laudo médico detalhado.

Principais exemplos

  • Depressão severa e transtornos incapacitantes: Afetam atividades essenciais, podendo gerar direito ao adicional.
  • Burnout intenso: Nos casos mais graves, compromete funções básicas e pode justificar o benefício, desde que seja aposentadoria por invalidez.

Quem pode solicitar o adicional de 25%

O adicional de 25% é exclusivo para aposentados por invalidez, conforme art. 45 da Lei 8.213/91. Não se aplica a outras modalidades de aposentadoria nem à pensão por morte.

Para ter direito, é necessário comprovar dependência de assistência permanente para tarefas do cotidiano, normalmente com laudos médicos detalhados e relatórios de profissionais de saúde.

Como solicitar o adicional pelo INSS

O pedido do adicional de 25% exige atenção à documentação e à forma de apresentação das informações.

Etapas principais:

  • Documentação: RG, CPF, comprovante de residência, CNIS, laudos médicos atualizados e exames;
  • Agendamento: Pedido pelo Meu INSS ou presencialmente em agências;
  • Perícia médica: Médico perito avalia a necessidade de assistência permanente;
  • Resultado e recurso: É possível apresentar recurso administrativo com apoio de advogado especializado em caso de indeferimento.

Dicas para evitar erros no pedido do adicional de 25%

Seguir boas práticas aumenta a chance de aprovação pelo INSS e evita atrasos ou negativas.

Algumas recomendações:

  • Apresente laudos médicos completos e recentes;
  • Organize todos os exames e relatórios;
  • Explique claramente como a doença limita a autonomia;
  • Conte com orientação jurídica especializada, principalmente em casos complexos ou após negativas anteriores.

Diversas doenças graves ou incapacitantes podem justificar o adicional de 25% na aposentadoria por invalidez, aumentando o valor do benefício e garantindo suporte financeiro a quem depende de assistência permanente.

Se você enfrenta alguma dessas condições ou conhece alguém que passa por isso, é essencial buscar informação qualificada e orientação jurídica para garantir que o direito seja exercido.

Descubra se você pode ter direito ao adicional de 25%!

Consulte fontes confiáveis e procure orientação jurídica especializada para uma avaliação técnica segura.

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